A SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) é uma das principais ações voltadas à promoção da cultura de saúde e segurança dentro das empresas. Mas uma dúvida comum (e essencial) ainda aparece todos os anos: quem pode fazer a SIPAT?
Mais do que uma exigência legal, a SIPAT é uma oportunidade de transformar sobretudo o jeito como as pessoas enxergam o trabalho, o cuidado e o bem-estar. Por isso, entender quem é responsável por organizá-la e quem pode participar da execução é o primeiro passo para garantir que ela cumpra seu verdadeiro propósito: inspirar comportamentos seguros e fortalecer a cultura organizacional.
Sumário
- 1 O que é a SIPAT e por que ela é obrigatória
- 2 Afinal, quem pode fazer a SIPAT?
- 3 A importância da cultura e do propósito na SIPAT
- 4 Quem deve participar da SIPAT
- 5 Quando e como organizar uma SIPAT eficiente
- 6 Dicas para transformar sua SIPAT em um verdadeiro marco
- 7 Conclusão: quem pode fazer a SIPAT é quem quer fazer a diferença
O que é a SIPAT e por que ela é obrigatória
A SIPAT é uma iniciativa prevista na NR-5, que trata da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Seu objetivo é reforçar boas práticas de segurança, saúde e qualidade de vida, por meio de palestras, dinâmicas e campanhas educativas.
Mais do que cumprir a norma, a SIPAT serve para lembrar todos na empresa de que segurança é uma escolha diária, e não apenas um evento anual. Portanto, quando bem feita, ela gera engajamento real, conecta equipes e ajuda a reduzir acidentes e afastamentos — tornando o ambiente de trabalho mais seguro e humano.
Afinal, quem pode fazer a SIPAT?
A resposta curta é: qualquer empresa com CIPA constituída deve realizar a SIPAT, e a própria comissão é a principal responsável por organizá-la.
No entanto, na prática, esse processo envolve muito mais do que o comitê da CIPA. Veja os principais responsáveis e como cada um pode contribuir:
CIPA – a liderança do processo
De acordo com a legislação, a CIPA é a responsável direta pela realização da SIPAT. Isso significa coordenar as ações, definir o cronograma, escolher os temas e garantir que todos os setores participem.
O papel da CIPA é garantir que o foco da campanha esteja na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, de forma educativa e participativa.
SESMT – suporte técnico
Os técnicos e engenheiros de segurança do trabalho atuam como suporte essencial para a CIPA. São eles que ajudam a definir temas prioritários, validar informações técnicas e orientar as ações educativas.
Eles também podem sugerir formas criativas de abordar temas complexos, conectando dados, comportamentos e boas práticas.
RH e Comunicação Interna – o elo com as pessoas
Em muitas empresas, o RH e a Comunicação Interna também se envolvem na SIPAT — e isso é ótimo. Eles ajudam a alinhar a campanha à cultura da empresa e a garantir que a mensagem chegue a todos os trabalhadores, em todos os turnos.
Consultorias especializadas – apoio estratégico
Hoje, diversas empresas contam com parceiros especializados em campanhas de SIPAT, como a Weex, que oferece metodologias, conteúdos e plataformas digitais que simplificam todo o processo — desde o planejamento até a medição dos resultados.
Esse apoio é fundamental para campanhas que precisam atingir várias unidades, turnos e públicos diferentes, mantendo o engajamento alto e a comunicação padronizada.
A importância da cultura e do propósito na SIPAT
Mais do que “quem pode fazer”, é importante entender por que e para quem a SIPAT é feita. Segundo o Guia Método Weex de SIPAT, campanhas eficazes não são apenas eventos — são instrumentos de construção de cultura.
Ou seja: o verdadeiro sucesso da SIPAT não está em quantas palestras foram realizadas, mas em como ela muda a forma como as pessoas pensam e agem no dia a dia.
Quando o trabalhador entende que segurança é parte natural da rotina — e não uma obrigação —, a cultura da empresa amadurece. E é isso que faz toda a diferença nos resultados.
Quem deve participar da SIPAT
A SIPAT é para todos os trabalhadores da empresa — sem exceção. Independentemente do setor, cargo ou tempo de casa, todos devem ser incluídos nas ações. Isso inclui:
- Trabalhadores efetivos e temporários;
- Terceirizados e prestadores de serviço;
- Estagiários e aprendizes;
- Lideranças e gestores.
Além disso, em algumas campanhas modernas, como as realizadas pela Weex, os familiares também são convidados a participar de atividades leves e educativas, reforçando a cultura de segurança dentro e fora da empresa.
Quando e como organizar uma SIPAT eficiente
A NR-5 não define uma data específica para a realização da SIPAT — cada empresa pode escolher a semana que melhor se adequa à sua operação. No entanto, o ideal é iniciar o planejamento com pelo menos 60 dias de antecedência, considerando as seguintes etapas:
- Definir o comitê organizador (CIPA + SESMT + RH);
- Escolher o tema central da campanha (ex: saúde mental, ergonomia, assédio, sustentabilidade);
- Montar o cronograma de atividades;
- Selecionar palestrantes e dinâmicas;
- Divulgar a campanha internamente com antecedência;
- Executar e acompanhar os resultados com métricas e feedbacks.
Com apoio de plataformas especializadas, é possível automatizar check-ins, distribuir conteúdos personalizados e medir a participação por setor — facilitando a gestão e o engajamento.
Dicas para transformar sua SIPAT em um verdadeiro marco
- Traga temas atuais e relevantes, que dialoguem com o dia a dia dos trabalhadores;
- Use formatos variados — palestras, vídeos, quizzes, jogos e depoimentos reais;
- Dê voz às pessoas — promova momentos em que os participantes possam compartilhar experiências;
- Conecte a SIPAT à cultura da empresa: o evento deve refletir o jeito de ser e de cuidar da organização;
- Mensure resultados — quantas pessoas participaram, o que aprenderam e o que mudou após a campanha.
Conclusão: quem pode fazer a SIPAT é quem quer fazer a diferença
Em resumo, quem pode fazer a SIPAT é quem entende que segurança é cultura, não obrigação. A CIPA é a protagonista, o SESMT é o apoio técnico e o RH é o elo humano que conecta tudo isso. Mas, no fim, a SIPAT só é realmente bem-sucedida quando toda a empresa se envolve.
Afinal, como reforça o método Weex, trabalhar deve ser saudável, sustentável e seguro — hoje e no futuro.