Quais são as 5 NRs mais importantes? 

As 5 NRs mais importantes para a segurança no trabalho explicadas de forma prática, com foco em prevenção e aplicação real.
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Quando falamos em segurança e saúde no trabalho, as NRs (Normas Regulamentadoras) são os principais pilares que orientam sobretudo as ações preventivas dentro das empresas. Mas, entre tantas normas, afinal, quais são as NRs mais importantes para garantir um ambiente de trabalho seguro, produtivo e em conformidade com a legislação brasileira? 

Neste artigo, vamos apresentar as cinco NRs consideradas mais relevantes dentro da maioria dos contextos corporativos, explicando sua função, aplicação prática e impacto direto na rotina de empresas e trabalhadores. Vamos lá? 

O que são as NRs e por que elas importam? 

As NRs são um conjunto de normas instituídas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (atualmente sob a alçada do Ministério do Trabalho e Previdência) para garantir que empresas adotem medidas de segurança, saúde e bem-estar no ambiente laboral. Ao todo, são 38 normas vigentes, mas algumas se destacam por seu impacto universal. 

Além de serem exigência legal, as NRs também são um instrumento poderoso de redução de acidentes, prevenção de doenças ocupacionais e promoção da cultura prevencionista

Agora, vamos ao ponto central: as 5 NRs mais importantes que toda empresa precisa conhecer e aplicar. 

1. NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) 

Antes de mais nada, ressaltamos que a NR 01 é a porta de entrada das demais normas. Além disso, atualizada recentemente, ela incorporou o conceito de GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, que exige uma abordagem mais estratégica da segurança, focada em prevenção contínua e análise de risco. 

Essa NR estabelece que toda empresa deve: 

  • Avaliar riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos. 
  • Elaborar e manter atualizado o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos)
  • Integrar os documentos de SST ao eSocial. 

Por que é essencial? 

Porque ela define o “como” da segurança. Isso porque, sem uma boa gestão de riscos, todas as outras ações ficam fragmentadas. 

2. NR 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) 

A NR 05 trata da criação e funcionamento da CIPA. Essa comissão, formada por representantes dos trabalhadores e da empresa, tem como objetivo: 

  • Prevenir acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. 
  • Propor melhorias nas condições de segurança. 
  • Realizar ações educativas, como a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho)

Por que é essencial? 

Porque a CIPA é a ponte entre a gestão da empresa e os trabalhadores. É ela que dá voz ativa aos profissionais do chão de fábrica, escritórios, centros logísticos e tantos outros ambientes corporativos. 

Além disso, campanhas como a SIPAT tornam a cultura de segurança mais próxima, humana e duradoura

3. NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 

Uma das normas mais conhecidas e muitas vezes negligenciada. A NR 06 regulamenta: 

  • A obrigatoriedade de fornecer EPIs adequados aos riscos existentes. 
  • A responsabilidade do empregador e do trabalhador em relação ao uso e conservação dos equipamentos. 

Por que é essencial? 

Porque o EPI é a última barreira entre o risco e o trabalhador. Quando bem utilizado, pode ser decisivo para evitar lesões graves e fatais. No entanto, sua eficácia depende de treinamento, cultura e fiscalização. 

4. NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade 

Voltada para quem atua com eletricidade (direta ou indiretamente), a NR 10 trata de: 

  • Medidas de controle para trabalhos com baixa, média e alta tensão. 
  • Exigência de treinamentos obrigatórios. 
  • Procedimentos de segurança e permissões de trabalho. 

Por que é essencial? 

Porque o trabalho com eletricidade, por menor que seja a tensão, envolve riscos fatais. A NR 10 é vital em setores como construção, indústria, manutenção predial e até mesmo escritórios com CPDs e data centers. 

5. NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos 

A NR 12 é extensa e bastante técnica. Ela aborda: 

  • Instalação, operação e manutenção seguras de máquinas e equipamentos. 
  • Requisitos mínimos para proteção física dos trabalhadores. 
  • Inventário de máquinas e medidas de adequação à norma. 

Por que é essencial? 

Porque máquinas mal sinalizadas ou desprotegidas representam um alto índice de acidentes graves. A NR 12 exige ações preventivas, documentação e capacitação contínua para operadores e responsáveis técnicos. 

Outras NRs que merecem atenção 

Embora o foco aqui sejam as 5 mais importantes, vale destacar outras que podem ser cruciais dependendo do setor da empresa: 

  • NR 07 – PCMSO: obrigatória para todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. 
  • NR 15 – Atividades e Operações Insalubres: trata da caracterização e dos limites de tolerância a agentes agressivos. 
  • NR 17 – Ergonomia: aborda adequações do ambiente para reduzir esforços físicos e doenças osteomusculares. 
  • NR 18 – Construção Civil: essencial para empresas do setor, dada sua complexidade e riscos. 

Como aplicar essas NRs de forma prática e eficiente? 

A aplicação das NRs vai além do cumprimento formal. É preciso transformá-las em parte da cultura da empresa. Algumas boas práticas incluem: 

  • Diagnóstico constante de riscos (conforme a NR 01). 
  • Treinamentos regulares e contextualizados. 
  • Engajamento dos trabalhadores através da CIPA e campanhas como a SIPAT. 
  • Comunicação visual clara e objetiva nas áreas de risco. 
  • Parcerias com especialistas ou plataformas que tornem a gestão mais ágil, como a própria Weex. 

Conclusão 

Ao entender e aplicar as NRs mais importantes, as empresas não apenas evitam multas ou problemas legais. A NRs protegem o que há de mais valioso: as vidas das pessoas que constroem os resultados todos os dias

A segurança no trabalho precisa sair da esfera do “obrigatório” e entrar na agenda estratégica das organizações. Isso exige formação, diálogo e campanhas consistentes que reforcem comportamentos seguros no dia a dia. 

E você, já revisou se a sua empresa está realmente alinhada com essas normas? 

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