Se você é TST (Técnico de Segurança do Trabalho), este artigo é um alerta: além das habilidades e conhecimentos técnicos, é muito importante desenvolver essas características para se tornar um profissional indispensável!
O que é uma soft skill?
As soft skills são habilidades ou competências que dizem respeito ao comportamento humano. São as características do profissional que vão além do conhecimento técnico.
Ou seja, se você tem no seu currículo um inglês avançado, uma pós-graduação ou uma especificação em um software, por exemplo, você tem muitas qualidades técnicas – e isso é excelente!
Mas, para além dessas competências, também é importante buscar aprimorar aquelas que não dependem de diplomas ou certificados. Aqui estão alguns exemplos de soft skills:
- Comunicação,
- Liderança;
- Flexibilidade;
- Resistência;
- Empatia;
- Criatividade;
- Inteligência emocional;
- Ética.
Por que desenvolver essas características?
Agora que você já entendeu o que são as soft skills, eu vou te contar qual é a importância de desenvolvê-las!
Na rotina de trabalho de todo Técnico de Segurança do Trabalho, além das atividades técnicas e mais burocráticas, existe uma ação que permeia todas as tarefas: o relacionamento com as pessoas.
O TST precisa se relacionar com os trabalhadores, com os gestores e com terceiros o tempo todo. E quem sabe fazer isso de forma assertiva consegue cativar aqueles que o cercam, gerando ainda mais valor e resultado para o seu trabalho.
Ou seja, aprender essas habilidades é uma forma de construir, de maneira ainda mais inteligente, a sua autoridade, seu espaço e o seu relacionamento interpessoal no trabalho.
As características mais importantes para o TST
Se você trabalha com segurança, existem algumas características importantes que, quando bem desenvolvidas, podem te ajudar a construir uma carreira cheia de conquistas. No 8º episódio do nosso Podcast, o Conversa Segura, nós conversamos sobre 5 características que todo TST precisa desenvolver.
Você pode clicar no banner abaixo para assistir ao vídeo completo:
Vamos às características?
– Ser proativo
Ser proativo é tomar a iniciativa para evitar e resolver problemas, pensando por conta própria, sem precisar ser ordenado para tomar uma boa decisão. A pessoa proativa enxerga as atitudes que podem ser tomadas pelo bem das equipes e dos resultados e se esforça para fazer a sua parte, sem “corpo mole”!
Um TST proativo, além de alcançar melhores resultados em seu trabalho, chama a atenção dos seus gestores de forma positiva.
– Ser flexível
Uma pessoa flexível é aquela que consegue se adaptar aos diferentes momentos e situações de forma a atender a necessidade daquele ambiente.
O TST que age de maneira flexível sabe entender que dentro das organizações existem normas e procedimentos que precisam, sim, ser seguidos de forma rígida. Mas, por outro lado, também entende que está lidando com pessoas.
Se, por exemplo, um trabalhador não está seguindo uma norma por não a entender, o TST não deve agir com indiferença, escolhendo apenas o caminho mais duro. Ele precisa ser flexível: entender, ouvir e trabalhar para ajudar o outro a melhorar, observando muito bem todo o contexto.
– Ser autoridade
E aqui, cabe uma palavra que vai além da autoridade: liderança. O TST precisa saber demonstrar a sua autoridade, mas no sentido de caminhar junto, de estar lado a lado. O grande risco da autoridade é ser autoritário – e essa não é uma boa escolha para você que trabalha com segurança.
Busque ser exemplo! Ao invés de impor ordens e não executá-las, seja o primeiro a fazer o certo.
– Ser estratégico
É importante ter um olhar estratégico para organizar as ações de forma inteligente. Por exemplo: ao se deparar com um problema grande e um problema pequeno ao mesmo tempo, qual começar a resolver primeiro? Comece sempre por aquilo que é mais tangível!
É essencial organizar as tarefas para cuidar de cada demanda, gastar tempo com o planejamento.
E lembre-se da importância de subir um degrau de cada vez. Estabilize a situação antes de dar o próximo passo. Eu te garanto que não é possível resolver tudo de uma vez e, por isso, é essencial criar a consciência de que as coisas acontecem por etapas!
– Ser confiante
Durante a sua rotina de trabalho você precisa agir rápido! Tomar decisões, corrigir problemas, apontar soluções, evitar acidentes… e, se você não for 100% confiante, acabará perdendo tempo enquanto a insegurança fala mais alto.
A principal dica aqui é: quem tem um bom conhecimento do próprio trabalho, técnicas e ferramentas alcança uma SEGURANÇA que proporciona tomadas de decisões rápidas, de forma confiante.
– Ser amigo sem ser conivente
Ser amigo é construir um relacionamento de cuidado! Pense bem: quando você ama, você quer proteger. Pais, filhos, amigos, irmãos: você os quer bem, certo?
A ideia no ambiente de trabalho é a mesma: cultivar laços saudáveis, criar um espaço de diálogo. Mas, é claro, sem aceitar o descumprimento de regras ou ser conivente com situações negativas.
No episódio 8 do Conversa Segura, nosso convidado, Juninho, cita uma frase que descreve bem essa ideia: “é preciso ser duro com os fatos e gentil com as pessoas”.
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Ah, e uma dica imperdível antes do fim: se você trabalha com segurança, não pode deixar de ter em mãos um calendário anual com todas as datas importantes de SST.
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