O que é ergonomia no trabalho? Entenda os benefícios e como aplicar no dia a dia

o que é ergonomia no trabalho

A ergonomia no trabalho vai muito além de cadeiras confortáveis ou ajustes em computadores. Está diretamente ligada à produtividade, à saúde física e mental dos trabalhadores e, principalmente, à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

Neste artigo, você vai entender o que é ergonomia no trabalho, quais são os seus benefícios, os tipos existentes, como se aplica em diferentes setores, o que diz a NR-17. Além disso, falaremos sobre tendências atuais e como implantar a ergonomia de forma estratégica na sua empresa. Vamos lá?

O que é ergonomia no trabalho?

Ergonomia no trabalho é o conjunto de práticas que visam adaptar o ambiente laboral às características físicas e cognitivas do trabalhador, promovendo segurança, conforto e eficiência.

Mais do que um conceito técnico, a ergonomia é, uma ferramenta estratégica que conecta o desempenho humano com as exigências da função. Aliás, isso envolve desde o layout dos postos até a organização das tarefas e a carga mental exigida para executá-las.

Quais são os benefícios da ergonomia no trabalho?

Empresas que investem em ergonomia colhem resultados expressivos, tanto na saúde dos trabalhadores quanto na performance organizacional:

  • Redução de afastamentos por LER/DORT;
  • Prevenção de acidentes e doenças ocupacionais;
  • Melhora no clima organizacional;
  • Aumento de produtividade;
  • Redução de custos com saúde e segurança;
  • Maior engajamento e satisfação da equipe;

Portanto, ambientes mais ergonômicos são também mais humanos — e isso se traduz em mais eficiência com menos risco.

Quais são os tipos de ergonomia?

A ergonomia se desdobra em três áreas principais. Desse modo, compreender cada uma delas é essencial para implementar melhorias assertivas e personalizadas:

1. Ergonomia física

Trata das interações físicas entre trabalhador e ambiente. Atua sobre:

  • Postura no posto de trabalho;
  • Movimentos repetitivos;
  • Levantamento e transporte de cargas;
  • Mobiliário e layout;
  • Vibração, temperatura e iluminação.

Exemplo prático: ajustar a altura das bancadas em uma linha de montagem para evitar, sobretudo, dores lombares e reduzir pausas por fadiga.

2. Ergonomia Cognitiva

Foca nos processos mentais envolvidos no trabalho:

  • Carga mental e estresse;
  • Tomada de decisão sob pressão;
  • Atenção e memória;
  • Interação com sistemas e interfaces;

Exemplo prático: redesenhar sistemas em centrais de atendimento para tornar a navegação mais intuitiva e reduzir erros por sobrecarga de informação.

3. Ergonomia Organizacional

Relaciona-se com a estrutura da empresa e a cultura de trabalho. Dessa forma, atua sobre:

  • Rotinas, metas e jornada de trabalho;
  • Pausas e descansos adequados;
  • Participação nas decisões;
  • Comunicação entre equipes.

Exemplo prático: implantar rodízios de tarefas para evitar sobrecarga em funções repetitivas.

Qual a importância da ergonomia no trabalho?

A importância da ergonomia está no seu impacto direto na saúde, produtividade e bem-estar. Portanto, ignorar seus princípios significa assumir riscos desnecessários, tanto humanos quanto financeiros.

Para técnicos de segurança, engenheiros, membros da CIPA e RH, a ergonomia é, inclusive, um campo de atuação estratégico. Isso porque conecta prevenção de acidentes, compliance com normas e promoção de qualidade de vida.

Como implantar a ergonomia no trabalho?

Implantar ergonomia exige método, envolvimento e continuidade. A seguir, um passo a passo prático:

1. Diagnóstico ergonômico

Avalie os postos de trabalho com base em observações, entrevistas e ferramentas como AEP ou AET. Ou seja, mapeie os riscos físicos, mentais e organizacionais.

2. Engajamento da liderança

Mostre à gestão os impactos reais da ergonomia (absenteísmo, produtividade, rotatividade) e envolva-a na priorização de melhorias.

3. Ajustes estruturais

Implemente mudanças nos postos de trabalho: ajuste de móveis, reposicionamento de ferramentas, iluminação adequada, entre outros.

4. Educação ergonômica

Primeiramente, treine os trabalhadores com conteúdos objetivos e aplicáveis. Em seguida, promova DDSs, campanhas temáticas e materiais de apoio.

5. Monitoramento contínuo

Acompanhe os indicadores de ergonomia com dados claros. Logo após, juste estratégias com base nos resultados e feedbacks diretos da equipe.

6. Cultura de longo prazo

Incorpore a ergonomia no dia a dia com ações recorrentes. A ergonomia não pode ser um evento isolado, mas parte da cultura preventiva da empresa.

Qual o principal objetivo da ergonomia?

A ergonomia existe para adaptar o trabalho ao ser humano, e não o contrário. Assim, seu principal objetivo é promover saúde, segurança e eficiência nas atividades laborais.

Em outras palavras: menos afastamentos, mais produtividade e uma cultura que valoriza o bem-estar de quem faz o negócio acontecer.

Como a ergonomia é aplicada em cada setor?

A aplicação da ergonomia varia conforme a atividade. Veja alguns exemplos:

  • Indústria: correções posturais, revezamento de tarefas, adaptação de ferramentas e iluminação.
  • Escritório: ajustes de cadeiras, altura de monitores, pausas ativas, gestão de tempo.
  • Transporte: redução da fadiga em longas jornadas, controle de vibração, conforto térmico.
  • Construção civil: técnicas de levantamento seguro, planejamento de carga horária e rodízios.
  • Home office: organização do espaço de trabalho, ergonomia digital, pausas programadas.

O que a NR-17 estabelece?

A NR-17 é a norma que rege a ergonomia no Brasil. Seus principais pontos são:

  • Adaptação do trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores;
  • Obrigatoriedade da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) em atividades com riscos;
  • Regras para mobiliário, equipamentos, organização das tarefas, pausas, ritmos e posturas;

Sua atualização mais recente reforça a importância de envolver os trabalhadores na construção de soluções — uma abordagem mais participativa e prática.

Tendência na ergonomia no trabalho

A ergonomia está cada vez mais integrada à cultura de segurança e ao uso de tecnologia. Entre as principais tendências, destacam-se:

  • Tecnologia vestível (wearables): sensores que monitoram postura, fadiga e movimentação.
  • Ergonomia digital: adaptação de rotinas para quem trabalha com telas por longos períodos.
  • Treinamentos gamificados: mais interação, mais aprendizado.
  • Ergonomia emocional: integração entre saúde física e mental.
  • Postos inteligentes e adaptativos: mesas, cadeiras e ambientes que se ajustam ao trabalhador.

São avanços que refletem o compromisso das empresas em cuidar de forma completa da saúde do seu time.

Conclusão

Antes de mais nada, a ergonomia não é só uma obrigação legal: é um diferencial competitivo. Assim, empresas que priorizam o cuidado com o trabalhador colhem melhores resultados, reduzem custos e constroem ambientes mais sustentáveis.

Portanto, entender o que é ergonomia no trabalho é o primeiro passo. O próximo passo é agir — e transformar esse conhecimento em práticas reais, que beneficiem tanto quem executa quanto quem lidera.

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