Tipos de Riscos Ocupacionais: o que são, como identificar e classificar

Quando falamos em tipos de riscos ocupacionais, falamos também sobre prevenção, gestão e cuidado com quem faz a empresa acontecer todos os dias. Conheça a classificação!
tipos de riscos ocupacionais

Manter um ambiente de trabalho seguro vai além do uso de EPIs. Antes de tudo, a base de qualquer ação eficaz em saúde e segurança começa pelo reconhecimento dos riscos. Portanto, quando falamos em tipos de riscos ocupacionais, falamos também sobre prevenção, gestão e cuidado com quem faz a empresa acontecer todos os dias.

Neste artigo, você vai entender o que são riscos ocupacionais, como eles são classificados, o que diz a legislação, como montar um mapa de risco e por que isso é tão relevante para empresas que buscam reduzir acidentes e garantir bem-estar no ambiente de trabalho. Siga a leitura!

O que são riscos ocupacionais e como são classificados?

Riscos ocupacionais são todos os agentes ou situações que podem afetar a saúde física e mental de uma pessoa durante o exercício de suas atividades profissionais. Ou seja, estão presentes nos mais diversos setores — da indústria ao setor administrativo — e conhecer esses riscos é essencial para preveni-los de forma adequada.

A classificação é feita, antes de mais nada, com base na natureza do agente causador do risco, agrupados em cinco grandes categorias reconhecidas pelas Normas Regulamentadoras (NRs).

Quais são os 5 tipos de riscos ocupacionais?

A seguir, veja os cinco tipos de riscos ocupacionais e exemplos práticos de cada um:

1. Riscos Físicos

Estão relacionados a agentes como ruído excessivo, temperaturas extremas, radiações, umidade e vibrações. Logo, são comuns em ambientes industriais ou obras.

2. Riscos Químicos

    Aparecem com a manipulação ou exposição a substâncias químicas: gases, vapores, solventes, fumos metálicos, poeiras e névoas. Assim, estão presentes em laboratórios, oficinas e setores de limpeza.

    3. Riscos Biológicos

      Envolvem a exposição a vírus, bactérias, fungos e parasitas. Dessa forma, são frequentes em hospitais, clínicas, limpeza urbana e segmentos de alimentos.

      4. Riscos Ergonômico

        Estão associados à postura inadequada, repetitividade, levantamento de peso, jornadas prolongadas e ritmos intensos de trabalho. Acometem desde escritórios até linhas de produção.

        5. Riscos de Acidentes

          Relacionam-se a condições inseguras como máquinas sem proteção, pisos escorregadios, instalações elétricas expostas ou risco de queda em altura.

          Classificação por cores

          Para facilitar a identificação visual desses riscos, utiliza-se um código de cores amplamente adotado em mapas de risco:

          • 🟩 Verde: Riscos Físicos
          • 🟥 Vermelho: Riscos Químicos
          • 🟫 Marrom: Riscos Biológicos
          • 🟨 Amarelo: Riscos Ergonômicos
          • 🟦 Azul: Riscos de Acidentes

          Isso porque esse sistema permite uma leitura rápida e objetiva dos riscos presentes em cada setor da empresa, sendo ferramenta essencial para a comunicação interna e treinamentos.

          O que a lei prevê?

          A gestão de riscos ocupacionais é uma exigência legal. A NR-01 (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais – GRO) determina que todas as empresas devem identificar, classificar e controlar os riscos presentes em suas atividades.

          Além disso, normas como a NR-09 (Avaliação de Riscos Ambientais) e a NR-05 (CIPA) estabelecem diretrizes específicas para prevenção, mapeamento e participação dos trabalhadores na construção de ambientes seguros.

          Ignorar essas obrigações pode acarretar penalidades legais e expor trabalhadores a riscos evitáveis.

          Criando um mapa de risco dos tipos de riscos ocupacionais

          O mapa de risco é uma representação gráfica que mostra, de forma simples, onde estão os perigos no ambiente de trabalho. Assim, para construí-lo:

          1. Analise o ambiente: faça uma visita técnica e converse com os trabalhadores.
          2. Identifique os riscos: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.
          3. Use o código de cores: destaque visualmente os riscos em um layout do ambiente.
          4. Defina a intensidade do risco: leve, médio ou grave.
          5. Atualize com frequência: revise sempre que houver mudanças no processo ou estrutura.

          Essa ferramenta deve ser construída com apoio da CIPA e da área de segurança do trabalho, garantindo que o retrato do risco seja fiel à realidade.

          Qual a importância de conhecer a classificação dos tipos de riscos ocupacionais?

          Identificar os tipos de riscos ocupacionais não é só uma obrigação legal, mas uma estratégia inteligente de prevenção. Veja os principais motivos:

          • Aumenta a segurança: reduz acidentes e doenças ocupacionais.
          • Melhora a gestão: permite priorizar ações com base em dados reais.
          • Engaja os trabalhadores: eles passam a reconhecer e reportar situações de risco.
          • Evita multas e passivos trabalhistas: estar em conformidade com as NRs protege a empresa juridicamente.
          • Fortalece a cultura de prevenção: a segurança deixa de ser pontual e passa a fazer parte do dia a dia.

          Conclusão

          Conhecer os tipos de riscos ocupacionais é o ponto de partida para criar ambientes de trabalho mais seguros, humanos e produtivos. Desse modo, empresas que investem em prevenção demonstram cuidado com suas equipes e colhem benefícios em engajamento, desempenho e reputação.

          Mais do que evitar acidentes, identificar riscos é um passo essencial para promover qualidade de vida no trabalho.

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